O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) denunciou à Justiça nesta quarta-feira as três mulheres acusadas de matar e esquartejar o motorista de ônibus Álvaro Pedroso, de 55 anos, em março.
Partes do tronco e membros foram encontradas no dia 23 de março em Higienópolis, perto do cemitério da Consolação. Quatro dias depois, a cabeça foi achada na praça da Sé.
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Investigação da Polícia Civil aponta que as prostitutas Marlene Gomes, de 56 anos, Francisca Aurilene Correia da Silva, de 34 anos, e Márcia Maria de Oliveira, de 32 anos, participaram do crime. Álvaro foi morto após desaparecer no dia 22 de março, quando se encontrou com Marlene, sua amante. O motorista era casado e pai de dois filhos.
A acusada confessou ter sido a mandante do crime. Ela afirma que era ameaçada por Álvaro, que a torturava física e sexualmente. Segundo a acusação, Marlene decidiu matá-lo porque o motorista queria romper o relacionamento e não lhe dar mais dinheiro.
O corpo da vítima foi esquartejado para dificultar a identificação pela polícia. As três suspeitas foram identificadas após o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) analisar imagens das câmeras de segurança da área onde as partes foram espalhadas. Elas estão presas desde junho.
O MP também pediu a conversão da prisão temporária delas em preventiva, para que fiquem presas até um eventual julgamento.
As três foram denunciadas por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.