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A Seleção Argentina chegou a Buenos Aires por volta das 11h desta segunda-feira. O avião das Aerolines Argentinas, que transportou o time, estampou a frase: “Gracias [obrigada] Argentina”. Milhares de torcedores cercaram os ônibus que levaram os jogadores à Associação de Futebol Argentino (AFA) – a poucos quilômetros do Aeroporto Internacional de Ezeiza.
Na AFA, os jogadores foram recebidos com aplauso pela presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. Ela abraçou cada um, agradecendo a atuação deles. “Vocês são um exemplo, geraram valores e sentimentos que muitos de nós esquecemos”, disse ela, ao ressaltar que o importante não é chegar em primeiro, mas dar o melhor de si. Hoje mesmo ela viaja a Rio Gallegos, no Extremo Sul da Patagonia argentina, para festejar o primeiro aniversario de seu primeiro neto, Nestor Ivan.
Um palco foi montado ao lado do telão, que exibe as imagens transmitidas ao vivo, da chegada da seleção. Os torcedores esperam cumprimentar os jogadores que, apesar de terem perdido a taça, tiveram um ótimo desempenho e chegaram mais longe que qualquer outra seleção argentina dos últimos 24 anos.
No Obelisco, no centro da cidade, não sobraram resquícios dos conflitos da noite de ontem (13), quando algumas pessoas começaram a atirar pedras, o que obrigou a polícia a usar jatos d’água e bombas de gás lacrimogeneo para dispersar a multidão.
Os títulos dos jornais locais desta segunda-feira elogiaram a atuação do time com as manchetes Lutou até o Final: Tristeza e Orgulho, Orgulho Nacional, Obrigada Mundialistas e O Amor é mais Forte.
Violência toma as ruas de Buenos Aires após derrota da Argentina
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Torcedores violentos, conhecidos como ‘barrabravas’ na Argentina, provocaram no domingo incidentes nos arredores do Obelisco de Buenos Aires, onde dezenas de milhares de pessoas saudavam sua seleção mesmo depois da derrota por 1 a 0 para a Alemanha na final da Copa do Mundo.
A confusão demorou algumas horas e deixou um balanço de 55 feridos, incluindo várioApós policiais, e mais de 80 detidos.
Os incidentes transformaram a famosa Avenida 9 de Julho de Buenos Aires no centro de uma verdadeira batalha campal, indicou a imprensa argentina.
Dezenas de vândalos desafiaram a polícia, arremessando tudo o que encontravam pela frente, enquanto os agentes respondiam com balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água.
A grande maioria das pessoas que se reuniram neste centro emblemático das celebrações argentinas se dispersou após o início da confusão. Muitos até se diziam orgulhosos com a seleção de Alejandro Sabella.
Famílias com crianças tiveram que se refugiar em restaurantes ou entrar nos halls dos hotéis da área para se proteger do efeito do gás lacrimogêneo.
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