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Holandeses e argentinos entram em campo nesta quarta-feira, às 17h, no Itaquerão, para definir o adversário da Alemanha na final da Copa do Mundo. Quem passar, entra em campo domingo, no Maracanã. O perdedor disputará o terceiro lugar com o Brasil, sábado, no Mané Garrincha, em Brasília.
A semifinal de hoje será a reedição de um confronto histórico. Em 1978, em casa, os argentinos bateram os holandeses – já sem o craque Johan Cruyff – por 3 a 1 e conquistaram seu primeiro título. Aquela foi a segunda derrota dos laranjas em decisões. Quatro anos antes, na Alemanha, perderam para os donos da casa. E em 2010 bateram novamente na trave. Melhor para a Espanha, que fez a festa na África do Sul.
No Mundial de 1998, na França, os europeus deram o troco. Não foi na decisão, mas a equipe laranja despachou os argentinos nas quartas de final por 2 a 1.
Mas como história não entra em campo, a Holanda quer viver o presente. A novidade deve ser o retorno do volante De Jong, recuperado de lesão na virilha direita. O atacante Van Persie e o lateral-direito Janmaat tiveram problemas intestinais. Eles devem atuar.
“Na minha opinião, as chances são de 50% para cada. Temos de ter sorte. Nós, holandeses, dizemos que jogamos a moeda e ela tem de cair a nosso favor”, disse o técnico holandês Louis Van Gaal.
No lado argentino, a confiança é grande. A equipe não chegava à semifinal da Copa desde 1990, na Itália, quando foi vice-campeã. Em 1994 o time caiu nas oitavas. Em 2002, na primeira fase. E em 1998 – eliminado pela própria Holanda –, 2006 e 2010, nas quartas de final.
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“Queremos seguir avançando, viver o sonho de jogar em 13 de julho no Maracanã”, disse o volante Javier Mascherano. O desfalque argentino será o atacante Di María, com uma lesão na coxa direita. Messi, contudo, está confirmado para o duelo.
