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Fifa nega ter orientado árbitros a evitar cartões

Thiago Silva leva cartão amarelo por ter atrapalhado uma reposição de bola do goleiro colombiano Ospina | Jorge Silva/Reuters
Thiago Silva leva cartão amarelo por ter atrapalhado uma reposição de bola do goleiro colombiano Ospina | Jorge Silva/Reuters

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A Fifa negou nesta segunda-feira que tenha orientado os árbitros da Copa do Mundo a evitar punir jogadores com cartões, para fazer com que os times não joguem desfalcados. A suspeita foi levantada pelo jornal alemão “Bild”, para quem a entidade estaria preocupada em não ter prejuízo com o entretenimento e não perder audiência de TV.

O jornal alemão se baseou no jogo entre Brasil e Colômbia, que teve 54 faltas e foi o jogo mais faltoso do Mundial, mas teve apenas quatro cartões amarelos apresentados. Até agora, a Copa do Brasil teve 174 cartões amarelos em 60 partidas, uma média de 2,9 cartões por jogo.

“Isso é inaceitável. Vai no cerne da questão para a Fifa, que visa proteger a saúde dos jogadores. Pode-se questionar as decisões dos árbitros, isso é normal. Mas não podem dizer que isso é uma estratégia da Fifa em nome do entretenimento”, disse o Diretor de Comunicação e Assuntos Públicos da entidade, Walter De Gregório.

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O dirigente citou o caso de Neymar, que deixou a Copa após levar uma joelhada nas costas do colombiano Zúñiga. Segundo Gregório, a Fifa será sempre criticada, seja qual for a decisão do Comitê Disciplinar.

“Se o jogador for punido, dirão que é por pressão, que não seria assim se fosse outro, porque estamos no Brasil… A Fifa será criticada. E se não houver punição, também será. Dirão que a Fifa não abre os olhos. Sempre saímos perdendo”, declarou Gregório.

“Peço bom sendo aos jornalistas e se perguntem qual seria o resultado desse suposto plano secreto”, disse o cartola, que citou opiniões divergentes de Cafu e Ronaldo sobre o lance com Neymar para provar que a questão é polêmica.

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