Brasil

Crise hídrica será foco da campanha eleitoral

selo-eleicao-metro-eleicoes-2014-150A seca no Cantareira deve dominar o debate eleitoral em São Paulo. Responsável pelo abastecimento de 11 milhões de consumidores na capital e no interior, o sistema passa por sua pior crise hídrica desde dezembro do ano passado.Captura de Tela 2014-07-06 às 19.17.06

ANÚNCIO

Candidato à reeleição, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) destacará durante a campanha que o Estado enfrenta um dos períodos mais longos sem chuvas. Ele ainda colocou em seu plano de governo, que segue para a Justiça Eleitoral, uma relação de obras para evitar uma repetição da crise. Entre elas está a construção do sistema São Lourenço até 2018.

Buscando encerrar a hegemonia de quase 20 anos dos tucanos no Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha (PT) e Paulo Skaf (PMDB) também dedicarão parte de seus programas à seca no Estado.

Padilha será municiado pelo seu vice, Nivaldo Santana (PC do B), funcionário de carreira da Sabesp. O foco será mostrar que o risco de um rodízio é resultado da falta de planejamento do governo.

A campanha de Skaf seguirá tom parecido, atrelando o uso do chamado “volume morto” à incapacidade de Alckmin de tocar grandes obras no Estado.

O transporte público e a segurança também irão ocupar o horário eleitoral. PT e PMDB irão centrar seus ataques na inabilidade de Alckmin de acelerar a expansão do metrô e da CPTM, principalmente por causa da falta de parcerias com o governo federal, e de conter a escalada dos roubos no Estado – foram 28 mil casos registrados em maio.

 

ANÚNCIO

Gastos de campanha

Os candidatos informaram a previsão de gastos nas campanhas. Skaf destinará R$ 95 milhões, 53% mais do que em 2010, quando disputou o cargo pela primeira vez. Padilha prevê um gasto máximo de R$ 92 milhões e Alckmin irá desembolsar até R$ 90 milhões. 

Composição-em-São-Paulo-arte

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias