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O ministro israelense de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, anunciou nesta segunda-feira que seu partido, o Israel Beitenu, estava abandonando a coligação com o Likud, legenda do premiê Binyamin Netanyahu, em função de desavenças sobre como enfrentar o grupo palestino Hamas.
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O partido de Lieberman, favorável a uma resposta mais dura em relação ao grupo islâmico baseado na Faixa de Gaza, permanecerá na coalizão de governo de Netanyahu, segundo o político, apesar do rompimento com o Likud. “As diferenças ultimamente se tornaram substanciais e fundamentais”, disse Lieberman em uma entrevista coletiva.
Ao destacar suas diferenças com Netanyahu, Lieberman pode estar buscando reconquistar eleitores que se afastaram de sua legenda e se uniram ao partido ultranacionalista de Naftali Bennett, HaBayit HaYehudi.
Telefonema
Netanyahu telefonou nesta segunda para o pai do adolescente palestino morto na semana passada e prometeu que os responsáveis pelo crime, que acredita-se ter sido cometido em represália à morte de três jovens israelenses, serão processados. O telefonema ocorre em meio a protestos de árabes nas ruas de Israel.
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“Gostaria de expressar meu choque e o choque de cidadãos israelenses sobre o desprezível assassinato de seu filho”, disse Netanyahu ao pai do rapaz, Hussein Abu Khudair, de acordo com um comunicado do governo.
Ataques
O Hamas disse nesta segunda que ataques aéreos de Israel mataram sete militantes do grupo na Faixa de Gaza. Se confirmada, trata-se da ofensiva mais letal na onda de violência exacerbada pelo sequestro e morte dos quatro jovens.
Israel disse que a aviação teve como alvo “instalações do terrorismo e lançadores de foguetes”, depois que cerca de 25 projéteis foram disparados contra Israel no domingo.