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O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) disse nesta quarta-feira que o risco de deficit de energia em 2014 no Sudeste/Centro-Oeste caiu para 2,5%, ante 3,7% estimados no início de maio. O sistema elétrico brasileiro é preparado para conviver com um risco de qualquer deficit de até 5%.
Para o Nordeste, o risco de deficit de energia em 2014 é zero. O comitê calculou ainda que entre 2015 e 2018 o risco de qualquer deficit de energia no Sudeste e no Centro-Oeste é de 4%, enquanto no Nordeste esse risco é de 0,4%.
Segundo nota, divulgada após reunião realizada ontem pelo comitê, o país tem uma sobra estrutural de cerca de 5,5 mil megawatts médios, apesar da situação climática desfavorável no período úmido recém encerrado.
Os reservatórios que enfrentaram maiores problemas foram os localizados nas bacias hidrográficas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No Sul, as recentes chuvas levaram os reservatórios das bacias dos rios Uruguai, Iguaçu e Jacuí, bem como a usina de Itaipu o armazenamento a praticamente o ponto máximos.
“Esse fato, conjugado com o despacho de geração térmica e as medidas de flexibilização das restrições hidráulicas, para preservar os estoques existentes nos reservatórios de cabeceira nas principais bacias do país, ratificam a garantia do atendimento energético em 2014”, diz a nota.
