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Pintar ruas e pendurar bandeirinhas durante a Copa é permitido

Bandeira nacional da Suíça é colocada junto com as bandeiras de outros países participantes da Copa do Mundo, na cidade de Santa Cruz Cabrália, em Porto Seguro | Arnd Wiegmann/Reuters
Bandeira nacional da Suíça é colocada junto com as bandeiras de outros países participantes da Copa do Mundo, na cidade de Santa Cruz Cabrália, em Porto Seguro | Arnd Wiegmann/Reuters

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Em época de Copa do Mundo, as ruas de São Paulo ganham um novo colorido. Muitas ganharam pinturas que vão além das calçadas e muros. E foram ainda enfeitadas com bandeirinhas verdes e amarelas.

De acordo com o SPCOPA (Comitê Especial para a Copa do Mundo de 2014), da Prefeitura de São Paulo, os moradores podem realizar intervenções artísticas em suas ruas, como pintura e grafites, sem prévia autorização, desde que não envolvam publicidade e não prejudiquem a sinalização de trânsito em geral. A regra é a mesma para enfeites como bandeirinhas.

São estrelas, bandeiras do Brasil, desenhos do Fuleco – o mascote da Copa -, do logo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a taça do Mundial, caricaturas de jogadores e diversas outras intervenções criativas em bairros como a Mooca e o Brás.

O gerente de projetos Alexandre Porto é adepto da pintura de ruas para a Copa desde 1994. Ele conta que, desde esse ano, se reúne com um grupo de amigos na casa de um deles para assistir os jogos. O trecho da rua onde mora – no bairro de Mirandópolis, zona sul de São Paulo – é onde a pintura acontece, “para não ter dor de cabeça com os vizinhos”.

Esse ano, ele e os amigos conseguiram reunir mais gente para a pintura utilizando um grupo de mensagens pelo aplicativo WhatsApp. “Com o dinheiro na mão, um dos amigos foi até a Rua 25 de Março pra comprar os enfeites e até uma loja de material de construção pra comprar o cal e os corantes”. Eles preferem não usar tinta para que o desenho saia com o tempo e eles possam, assim, pintar a rua novamente.

A ideia do desenho foi enviada por um dos amigos. A pintura aconteceu num domingo. “A rua é bem tranquila neste dia. Fechamos apenas o pedaço que pintamos com alguns cones e triângulos dos carros e ficamos lá das 13h às 23h”, conta. O grupo escolheu o mascote da Copa, o Fuleco. E agora, aguarda, ansioso o início dos jogos.

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