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Polícia investiga omissão de socorro em morte de fotógrafo no Rio

Marigo era fotógrafo de animais e fez campanha do chocolate Surpresa | reprodução
Marigo era fotógrafo de animais e fez campanha do chocolate Surpresa | reprodução

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Os envolvidos na morte do fotógrafo Luiz Cláudio Marigo, de 63 anos, podem responder por homicídio, disse o delegado Roberto Gomes, da 9ª DP (Catete), na zona sul, que instaurou inquérito para apurar o caso. Vítima de infarto, o fotógrafo passou mal em um ônibus, na manhã de terça-feira, e não recebeu atendimento no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras. Ele foi enterrado na tarde desta terça-feira, no cemitério São João Batista, em Botafogo.

A investigação vai identificar os médicos que estavam de plantão no INC para prestarem depoimento. Os funcionários participam da greve nas unidades federais de saúde. Também serão ouvidas duas testemunhas e o socorrista do Corpo de Bombeiros que atendeu Luiz no ônibus.

Em nota, o hospital informou que “a remoção imediata de Luiz Cláudio para o INC não ocorreu porque o protocolo de reanimação cardíaca não recomenda a mobilização do paciente nesta circunstância”, e foi disponibilizado um leito no CTI para atendimento em caso de sucesso na reanimação. O Conselho Regional de Medicina do Rio disse que vai apurar o caso. 

 

Servidores seguem em greve
Em assembleia realizada ontem, no hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, os servidores em greve das unidades federais do Rio decidiram continuar a paralisação, que começou no dia 21 de maio.

Os servidores protestam contra a Empresa Brasileira se Serviços Hospitalares, pedem melhores condições de trabalho e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais.

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