Uma assembleia na tarde de hoje definirá se os metroviários de São Paulo entrarão ou não em greve. A reunião está marcada para as 18h30, na sede do sindicato.
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Ontem, o presidente da entidade que representa a categoria, Altino de Melo Prazeres, afirmou que não aceitará proposta do Metrô abaixo de dois dígitos. Os trabalhadores pedem reajuste de 35%, a empresa oferece 5,2% – percentual que não cobre a inflação.
No entanto, informalmente, diretores do sindicato afirmam que uma proposta de 10% por parte da Companhia do Metropolitano pode colocar fim à ameaça de paralisação.
Reunião de conciliação realizada ontem no TRT terminou sem acordo.
Os metroviários exigem que a negociação seja feita diretamente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Caso não saia um acordo na tarde de hoje, em nova reunião no TRT, os trabalhadores ameaçam parar no dia 3.
O sindicato ainda não descarta postergar as negociações até a semana do jogo de abertura da Copa do Mundo em São Paulo e deflagrar a paralisação no dia 12, data da partida.
Para evitar um desgaste com a população, os metroviários podem trocar a suspensão dos serviços pela liberação das catracas no dia da greve. “Vamos aguardar para saber se o Estado está ou não preocupado com quem usa o metrô”, disse Altino Prazeres.
A direção do Metrô informa que aguardará o desenrolar das negociações para definir uma nova proposta de reajuste salarial.