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FBI treina policiais de São Paulo para conter manifestações na Copa

Imagens de 30 câmeras instaladas no entorno do Itaquerão são exibidas em tempo real | Edson Lopes Jr/Divulgação
Imagens de 30 câmeras instaladas no entorno do Itaquerão são exibidas em tempo real | Edson Lopes Jr/Divulgação

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Policiais civis e militares de São Paulo receberam treinamento de agentes do FBI (polícia federal norte-americana) na semana passada para distúrbios durante as manifestações previstas para o período da Copa.

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O treinamento aconteceu na sede do 3o Batalhão de Choque, na Vila Maria, zona norte da cidade.

Ao todo, 50 homens dos setores de inteligência receberam orientações de cinco agentes norte-americanos. O  curso incluiu temas como uso da força policial, tomada de decisões, controle de multidões, estratégias de gestão e até relação com a mídia.

O objetivo,  segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), é conseguir identificar e punir quem realizar atos de vandalismo durante protestos.

 

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Central de monitoramento

Nesta segunda-feira, o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, inauguraram o Centro Integrado de Comando, que fica em um prédio da Luz, na região central.

O local, que começou a funcionar parcialmente na sexta-feira, abrigará agentes de 41 órgãos como polícias Civil e Militar, CET, Bombeiros, Metrô e até da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e das Forças Armadas. Os agentes trabalharão em conjunto numa sala de operações com 60 terminais de monitoramento.

Ao todo, 500 câmeras serão espalhadas pela cidade: 30 delas ficarão na região do Itaquerão, local de abertura da Copa. A cidade também terá cinco Centros de Controles móveis para monitorar as Fan Fests.

O custo total do centro é de R$ 68,25 milhões (R$ 66 milhões do governo federal e R$ 2,25 milhões do estadual). Segundo Alckmin, o local vai funcionar 24 horas  entre os dias 10 de junho e 18 de julho. “Esse é um bom exemplo de um legado. A hora que acabar a Copa, esse centro de controle ficará como um centro de inteligência para o Estado”. 

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