ANÚNCIO
Em um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro e em plena luz do dia. Foram nessas condições que a reportagem do Metro Jornal flagrou usuários de crack consumindo a droga na avenida Atlântica, esquina com a rua Almirante Gonçalves, em Copacabana, na tarde de sexta-feira.
Há pelo menos 25 dias, um grupo de usuários de crack se reúne em frente ao antigo restaurante Alcazar, atualmente fechado. Na sexta-feira, cerca de dez pessoas se revezavam no local. Em 30 de abril, até colchões foram vistos no ponto.
Segundo o barbeiro Francisco Souza, de 60 anos, que trabalha em um salão próximo, a situação se estende a outras áreas do bairro e ocorre há muito mais tempo. “Esse problema é geral e já tem uns três anos”, diz.
Ele reclama de delitos cometidos pelos usuários. “À noite, temos furtos de celulares e bicicletas. Eu mesmo me assustei outro dia quando passei por ali”, conta.
Moradora de Copacabana, Karoline Teles, de 30 anos, afirma que cresceram os casos de roubo. “Eu não sou assaltada porque ando sem nada, mas já vi roubo de dentro do ônibus, minha cunhada já foi assaltada. É a toda hora”, afirma.
O comerciante César Martins aponta outra situação. “Às vezes eles brigam e causam confusão.” Ele conta que, além da algazarra, há falta de policiamento. “Uma vez por semana uma patrulha passa por aqui. Muitos clientes reclamam de furtos na avenida Nossa Senhora de Copacabana e na avenida Atlântica”, diz Martins.
A cerca de 100 metros do local, há uma cabine da Guarda Municipal. Mais adiante, a uns 200 metros, havia um carro da Polícia Militar, na sexta-feira. Dois policiais militares ainda foram vistos conversando com os usuários, que se dispersaram por um momento, mas logo se reuniram novamente.