O papa Francisco pediu liberdade religiosa no Oriente Médio, neste sábado em Amã, e afirmou que os cristãos «se consideram e são cidadãos plenos» na região.
«A liberdade religiosa é um direito fundamental e eu não posso deixar de manifestar a minha esperança de que seja mantida em todo o Oriente Médio. Isso inclui a liberdade individual e coletiva de seguir sua própria consciência em matéria religiosa, ou seja, a liberdade de culto, a liberdade de escolher a religião que acreditamos ser verdadeira e de manifestar publicamente sua própria fé», declarou o Papa diante do rei Abdullah 2º da Jordânia, no primeiro dia de sua visita ao Oriente Médio.
Ele também fez um apelo por uma solução pacífica e urgente para a guerra que devasta a Síria e por uma «solução justa» para o conflito entre israelenses e palestinos, em sua chegada à Terra Santa.
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«Peço às autoridades do reino jordaniano que perseverem em seus esforços para buscar uma paz duradoura em toda a região. Este grande objetivo necessita urgentemente de uma solução pacífica para a crise na Síria, assim com de uma solução para o conflito entre palestinos e israelenses», afirmou o Papa diante do rei Abdullah da Jordânia no palácio real, em Amã.
Segurança
As autoridades palestinas mobilizarão quase 3 mil agentes de segurança para a visita do papa Francisco no domingo a Belém, Cisjordânia, informou nesta sexta-feira o porta-voz da Guarda Presidencial.
«Serão 850 membros da guarda presidencial para proteger a visita do Papa a Belém», declarou Ghassan Nimr.
Em uma entrevista à televisão palestina, o ministro do Turismo e Antiguidades, Rula Maya, afirmou que o fato de o Papa atravessar Belém em um automóvel mostrava que a Palestina é segura e que, por isso, os peregrinos cristãos podem visitar o território.
Durante sua breve peregrinação, Francisco quer realizar dois encontros com a multidão na Jordânia, no sábado, e em Belém, no domingo.