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PM apoiará investigações sobre transporte público, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a polícia deu e dará todo o apoio para investigar quem pratica vandalismo e usa métodos criminosos para prejudicar o transporte público.

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Alckmin evitou se referir diretamente à polêmica entre o subsecretário estadual de Comunicação, Marcio Aith, e o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. Durante entrevista ao Brasil Urgente nesta quarta-feira (21), Aith disse que era uma “hipocrisia” o fato de Tatto atribuir à Polícia Militar a responsabilidade de impedir a greve. Para ele, Tatto teria “ligação” com o setor de transportes.

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O secretário municipal dos Transportes havia chamado de passiva a atuação da PM, responsável pela garantia do “direito de ir e vir” das pessoas. Sobre a afirmação, o governador disse que as ações policiais ocorrem de comum acordo com a prefeitura.

Ação da PM

A promotoria do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) pretende questionar a Polícia Militar sobre a atitude da corporação diante da onda de paralisação de rodoviários, que tem bloqueado, com ônibus, vias da capital paulista. Alguns cidadãos estariam reclamando que os agentes não estariam agindo contra esses bloqueios, disse, à Rádio Bandeirantes, o promotor Saad Mazloum. “É lamentável essa sensação”, comentou Mazloum. “Mas só o inquérito e a resposta do comandante da PM [Benedito Meira, da Polícia Militar] poderá dizer o que está sendo feito ou por que não está podendo fazer algo”.

Uma decisão judicial de setembro de 2013 permite que a PM adote medidas para garantir o direito de ir e vir das pessoas em caso de manifestações ou greves. Segundo Mazloum, caso isso não aconteça, a corporação pode ser acusada de “omissão” ou “improbidade administrativa”. Procurada pela Rádio Bandeirantes, a Polícia Militar ainda não se manifestou.

O promotor deve pedir que agentes da prefeitura documentem a situação com fotos e outros recursos, no local onde estão sendo feitos bloqueios, para instruir o inquérito. “Para ver se a polícia está cruzando os braços e adotar as medidas cabíveis”, conta Mazloum.

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