O secretário Municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, classificou como “injustificável” a paralisação de motoristas e cobradores em São Paulo. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário afirmou que “um pequeno grupo está sabotando” o transporte público. Ele disse ainda que a PM (Polícia Militar) precisa agir para garantir o direito de ir e vir das pessoas.
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Tatto também confirmou que o rodízio municipal de veículos está suspenso para automóveis esta terça-feira, mas as restrições para caminhões e fretados são mantidas. Segundo o secretário, pelo menos 250 mil pessoas foram prejudicadas pelo movimento.
A paralisação começou com os empregados da viação Santa Brígida, que impediram a circulação de ônibus no Largo do Paiçandu, no centro, e afetaram ruas e avenidas da região.
Outras empresas de ônibus decidiram se juntar aos funcionários da companhia e a paralisação do serviço passa a atingir praticamente toda a capital paulista nesta terça-feira. Todos os motoristas e cobradores da Viação Gato Preto também pararam; parte do quadro das companhias Sambaíba, Via Sul e Vip deixaram de prestar seus serviços.
Terminais com operações interrompidas são 17
Segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), são 17 os terminais afetados pelo protesto: Butantã, Pinheiros, Casa Verde, Princesa Isabel, Mercado, Parque Dom Pedro, Lapa, Barra Funda, Amaral Gurgel, Santana, Cachoeirinha, Bandeira, Sacomã, Pirituba, Varginha, Belém e Grajaú.
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Funcionários querem reajuste de 15%
A reivindicação dos funcionários é de pelo menos 15% de reajuste salarial e R$ 5 de alta no vale refeição, além de plano de saúde e cesta básica melhores. A proposta de 10% de aumento e mais R$ 2 no vale, feita pelas empresas, não agradou a categoria.
A assessoria de imprensa da Viação Santa Brígida alega que as chaves dos coletivos foram tomadas e os pneus furados por funcionários do sindicato para evitar que os motoristas saíssem do local.
Um cobrador da própria companhia mandou mensagem para a SulAmérica Trânsito e informou: «estamos reivindicando os nossos direitos».
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