Em Belo Horizonte, seringas usadas descartadas de forma irregular estão colocando em risco a vida de milhares de brasileiros. Em postos de saúde, os funcionários são orientados a improvisarem por falta de material adequado para embalar agulhas contaminadas.
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O problema na cidade começou quando a prefeitura mandou um e-mail pedindo que servidores usassem a criatividade diante da falta de embalagens para o descarte. O pedido contraria as normas de segurança do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e representa risco para funcionários e pacientes. O correto é colocar tudo o que perfura e corta em caixas de papelão que isolem o produto.
Itagiba de Castro Filho, presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, alerta que, quem acidentalmente tiver contato com as agulhas, corre o risco de pegar doenças provocadas por vírus como HIV e hepatite.
Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte afirmou que as embalagens para descarte devem ser compradas apenas no final do mês.
