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Chinaglia é eleito primeiro vice-presidente da Câmara

Chinaglia será vice-presidente da Câmara | Roosewelt Pinheiro/ABr
Chinaglia será vice-presidente da Câmara | Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados elegeu o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para 1º vice-presidente da Casa. O candidato foi indicado pelo PT, partido que tem direito à vaga na Mesa Diretora no biênio 2013-2014. Na votação secreta em Plenário, Chinaglia obteve 343 votos favoráveis. Também houve 51 votos brancos.

Com a eleição a 1º vice-presidente, Chinaglia deixa de ser o líder do governo na Câmara, cargo que é uma indicação da presidente da República.

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Em seu discurso antes da votação, Chinaglia disse que pretende exercer o novo cargo «da melhor maneira possível». Ele declarou que sempre respeitou os parlamentares, apesar dos enfrentamentos. «Tive enfrentamentos, sempre respeitosos. As exceções, claro, só confirmam a regra», afirmou.

Natural de Serra Azul (SP), Chinaglia é médico e está no quinto mandato consecutivo na Câmara, onde já ocupou a Presidência no período de 2007 a 2009. Ele também exerceu diversos cargos políticos dentro da Casa e do partido, ao qual está filiado desde 1980. Foi presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, líder do PT, líder do governo e relator da proposta orçamentária de 2012.

Renúncia
A vaga na 1ª Vice-Presidência ocorreu com a renúncia ao cargo pelo deputado André Vargas (PT-PR). Ele abriu mão da vaga na Mesa porque responde a processo no Conselho de Ética de Decoro Parlamentar por conta de denúncias de seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal.

O doleiro pagou um jatinho para levar Vargas e a família para passar as férias em João Pessoa (PB) no final do ano passado.

Além disso, há denúncias de que Vargas teria intercedido em favor de uma das empresas de fachada do doleiro em negócios com o Ministério da Saúde. A Polícia Federal interceptou conversas em que o doleiro cobra a atuação de Vargas e diz que a “independência financeira” dos dois dependeria do sucesso no negócio.

Na carta de renúncia, oficializada em 16 de abril, Vargas diz que renunciou ao cargo para se concentrar em sua defesa sem prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa. Ele manteve o mandato de deputado.

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