A renúncia foi o caminho escolhido por sete governadores para tentar um novo cargo eletivo. Três saíram ontem: Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais. Outros quatro renunciarão nesta sexta-feira: Piauí, Amazonas, Roraima e Maranhão.
O número de renúncias pode chegar a oito. Falta a definição, prevista para hoje, de Cid Gomes, disposto a deixar o governo do Ceará para que o irmão Ciro Gomes concorra ao Senado. A lei eleitoral torna inelegível parentes consanguíneos de presidentes, governadores e prefeitos enquanto durar o mandato. O prazo termina amanhã, seis meses antes das eleições.
Impedidos de se reeleger, os chefes dos Executivos têm em comum o desejo de ocupar uma vaga no Senado.
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Com as mudanças, apenas quatro governadores permanecem até o fim do mandato: Teotonio Vilela Filho (PSDB), em Alagoas; Jaques Wagner (PT), na Bahia; Silval Barbosa (PMDB), no Mato Grosso; e André Puccinelli (PMDB), no Mato Grosso do Sul. Nos demais 14 Estados e no Distrito Federal, os atuais governadores devem tentar a reeleição
Cabral
Depois de sete anos e três meses no cargo, Sérgio Cabral (PMDB) teve ontem o seu último dia como governador do Rio de Janeiro.
Durante um evento, ele confirmou que disputará uma cadeira de senador.
Luiz Fernando Pezão (PMDB) assume hoje o posto de governador. Cabral afirmou que deixa o governo satisfeito com os resultados obtidos durante sua administração.