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Polícia faz reconstituição da morte de mulher arrastada por viatura

A reconstituição da morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira teve início na tarde desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, com a presença de policiais do 29ª Distrito Policial (Madureira). A vítima morreu após ser atingida em um tiroteio em uma comunidade e, depois, durante resgate de policiais, ser arrastada pela viatura dos agentes durante aproximadamente 250 metros.

Foram convocados os oito agentes do 9º Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda) que, em depoimento, afirmaram ter participado da operação na comunidade Congonha. Os familiares da vítima e testemunhas também foram chamados pelo delegado Carlos Henrique Machado, titular do 29ª DP.

Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estão dando apoio à simulação.

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O caso

A moça havia sido atingida por uma bala perdida em confronto entre traficantes e a Polícia Militar quando foi socorrida pelos agentes. Porém, durante o caminho, o porta-malas da viatura abriu e ela ficou presa para fora. A vítima chegou morta ao hospital.

Imagens mostram o porta-malas da viatura aberto e a mulher sendo arrastada. Ela ficou pendurada no para-choque por um pedaço de roupa e um cinegrafista amador registrou a cena. Apenas quando o sinal fecha, o corpo é recolhido pelos PMs.

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