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Segundo familiares, Marcelo Pesseghini não matou pais e avós

Novos depoimentos lançam dúvidas sobre a versão oficial para um caso que chocou o país: a chacina dos Pesseghini, na zona norte de São Paulo. Cinco pessoas da mesma família foram mortas a tiros na casa onde moravam, em agosto do ano passado. A prima e melhor amiga do menino Marcelo, de 13 anos – apontado como único suspeito do crime – afirma que ele nunca demonstrou nenhum indício de violência ou de que desejava matar alguém.

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Muitos colegas de turma de Marcelo foram ouvidos pela polícia. O perfil traçado foi de um menino violento e que sonhava em ser matador de aluguel. Mas a principal confidente do suspeito foi ignorada.

Ela também não acredita na culpa do adolescente que, segundo a investigação, matou a família inteira. Depois calmamente pegou o carro, dirigiu até o colégio, assistiu às aulas e, ao voltar, cometeu suicídio com um tiro na cabeça.

“Qualquer coisa que ele fizesse ele teria contado pra mim. É por isso que eu tenho certeza que não foi ele. Não tem um dia que eu passe sem pensar nele”, afirmou a prima à reportagem do Jornal da Band.

Mas o inquérito de 1700 páginas aponta o garoto como único suspeito de matar pai, Luís Marcelo, a avó materna, Benedita, a tia-avó, Bernadete, e a mãe, Andreia.

Insatisfeitos com o rumo da investigação, os avós paternos de Marcelo Pesseghini quebraram o silêncio numa entrevista exclusiva exibida no Jornal da Band nesta quinta-feira. Eles contam que estiveram na casa onde ocorreu a chacina na capital paulista uma semana antes do crime. Nada de diferente foi notado no comportamento do neto e não entendem porque nunca foram chamados para depor.

Para a advogada da família, também há evidências que precisam ser periciadas antes que o caso seja concluído.

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