Um avião da Ucrânia foi atacado por disparos de fuzis na região da Crimeia, segundo o Serviço de Guarda de Fronteiras do país. Os pilotos realizaram uma manobra brusca e conseguiram escapar.
A crise se agravou neste sábado com a chegada de centenas de soldados russos à província ucraniana, onde haverá um referendo para anexar o território à Rússia. Os detalhes com a correspondente na Europa, Sonia Blota.
Já segundo informações da agência de notícias Reuters, tiros de alerta foram disparados quando uma missão militar de observação desarmada da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) foi repelida ao tentar atravessar neste sábado para entrar na região ucraniana da Crimeia, informou o órgão de segurança europeu. Não houve feridos.
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Foi o terceiro dia seguido em que a missão da OSCE tenta passar pelo istmo que liga a isolada península do mar Negro ao restante da Ucrânia.
Uma porta-voz da OSCE afirmou por email que a missão estava voltando para a maior cidade nas proximidades, Kherson, para decidir o que fazer. A missão foi convidada pelo governo ucraniano, mas autoridades separatistas da Crimeia disseram não ter dado permissão para que os membros entrem na região.
Forças russas tomaram o controle da região na semana passada, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que Moscou tem o direito de invadir a Ucrânia para proteger cidadãos russos na localidade.
Moscou afirmou que não enviou tropas além das que já possui normalmente na frota do mar Negro, algo que os Estados Unidos classificaram como «ficção de Putin».