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EUA e aliados regionais querem promover diálogo na Venezuela

O governo dos Estados Unidos está empenhado – junto com os aliados regionais – em promover a calma e um «diálogo genuíno» na Venezuela entre todos os atores políticos do país, garantiu, nesta segunda-feira, o porta-voz presidencial Jay Carney. «Estamos preocupados e já deixamos claro que com nossos aliados regionais e a OEA trabalhamos para pedir calma e favorecer um diálogo genuíno entre todos os venezuelanos», disse Carney durante a entrevista coletiva diária na Casa Branca

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Na visão de Carney, os esforços do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, devem se concentrar na criação de um canal de diálogo para acabar com as tensões que abalaram o país nas últimas semanas e que já deixaram 14 mortos. «Enquanto o presidente Maduro propõe o diálogo com os Estados Unidos e a troca de embaixadores, deveria se concentrar na mudança do diálogo com os venezuelanos, porque é isto que está em jogo no momento, e não tem nada a ver com os Estados Unidos».

Para o porta-voz, as autoridades venezuelanas deveriam «libertar imediatamente os manifestantes detidos e também suspender as restrições ao trabalho da imprensa independente e a divulgação de informações».

Conflitos deixaram 13 mortos na Venezuela:

A liberdade de expressão e de reunião pacífica são «direitos humanos universais, essenciais para o funcionamento da democracia, e o governo da Venezuela tem a obrigação de proteger estas liberdades».

Maduro convocou nesta segunda-feira uma reunião com prefeitos e governadores para pacificar o país, mas o líder da oposição, Henrique Capriles, governador de Miranda, se negou a participar devido à repressão aos protestos contra o governo. «Em uma situação de violação dos direitos humanos e de repressão como esta não podemos ir ao Miraflores (Palácio Presidencial)», disse Capriles em entrevista coletiva.

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