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Aterramento de cabos custa R$ 5,8 milhões por km em São Paulo

Eletropaulo quer dividir custos de aterramento da rede elétrica | Metro/Arquivo
Eletropaulo quer dividir custos de aterramento da rede elétrica | Metro/Arquivo

O alto custo é a principal dificuldade para a execução do projeto de enterramento da rede de energia elétrica da cidade de São Paulo. Um estudo encomendado pela Eletropaulo estima que a instalação do circuito subterrâneo demande R$ 5,8 milhões por quilômetro linear.

O diretor de Operações e Planejamento da empresa, Otávio Grillo, afirma que o trabalho já foi apresentado ao poder público. Ele defende que as despesas sejam divididas para evitar um grande impacto na conta dos consumidores. “Também por meio de isenções fiscais, de ICMS. Ou as empresas de telecomunicações arcando com o custo e nós também, e o consumidor também arcando com uma pequena parcela. Esse é o modelo em que foi viabilizado grandes investimentos nos Estados Unidos para aterramento de rede”.

Uma lei municipal de 2005 obriga as concessionárias a instalar pelo menos 250 quilômetros de cabeamento subterrâneo por ano em São Paulo. O diretor da Eletropaulo alega que o cumprimento da norma depende da execução do Programa de Enterramento de Redes Aéreas pela prefeitura.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras disse que está trabalhando para acelerar a aplicação do projeto em toda a cidade.Um relatório sobre o tema foi concluído em setembro do ano passado e encaminhado para a avaliação do prefeito Fernando Haddad.

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