Pesquisadores anunciaram nesta sexta-feira a realização de um mapeamento da poluição do ar na China a partir do espaço pela primeira vez.
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Cientistas atmosféricos belgas e franceses usaram um sensor infravermelho a bordo do satélite climático europeu MetOp para mapear nuvens de material particulado e de dióxido de carbono, dióxido de enxofre e amônia sobre a planície norte da China, que abrange Pequim, Tianjin e a província de Hebei, em janeiro de 2013.
Os especialistas se surpreenderam ao ver que a tecnologia funciona, mas descobriram que seu sucesso também depende de duas condições, indicou o CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Espacial francês).
É necessário que haja condições climáticas «estáveis» para que a poluição se acumule no nível do solo. Além disso, também é preciso haver uma grande diferença de temperaturas entre o ar no nível do solo e as camadas mais altas da atmosfera para que as emissões quentes de poluição se destaquem.
Os satélites podem ser uma ferramenta útil para monitorar a extensão das nuvens de poluição e prever seu movimento, ajudando as autoridades a alertar os habitantes em tempo.