Nas redes sociais, é comum ver comentários comparando a aparência dos jovens de antigamente com a de hoje. Fotografias da década de 1980 mostram adolescentes com aparência de adultos, enquanto os jovens de hoje mantêm traços mais juvenis. Mas o que explica esse fenômeno que tanto intriga as gerações mais jovens?
Segundo o gerontólogo Víctor Manuel Mendoza Núñez, da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México), o envelhecimento visível não é determinado apenas pela genética. Na verdade, estudos revelam que os genes influenciam apenas de 20 a 25% do processo de envelhecimento. O restante é determinado por fatores ambientais, estilo de vida e pela epigenética, um processo que ativa ou desativa certos genes dependendo das nossas condições de vida.
Nutrição, exercícios, sono e conexão social são pilares fundamentais que influenciam diretamente a aparência física e a saúde a longo prazo. As gerações atuais melhoraram nessas áreas: dormem melhor, comem com mais atenção e são mais fisicamente ativas, resultando em uma aparência mais jovem.
O estresse, considerado pela OMS como a “epidemia do século XXI”, também desempenha um papel significativo. Mendoza explica que a resiliência, a capacidade do corpo de se adaptar a condições adversas, pode retardar ou acelerar o envelhecimento celular. Até mesmo práticas como o jejum intermitente têm demonstrado efeitos positivos na redução dos danos ao DNA.
LEIA TAMBÉM:
Unhas matcha, a obsessão da estação que está causando sensação nos salões
As leggings estão de volta: veja como usá-las com sapatilhas para um look delicado e confortável
O que o Tarot revela nesta semana para os signos de Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes
Por fim, a percepção da velhice também varia dependendo do contexto social. Em nosso continente, considera-se que a “velhice” começa aos 60 anos, enquanto no Japão é aos 65. Isso demonstra que o envelhecimento não é apenas um processo biológico, mas também cultural e contextual. Em resumo, a idade visível depende tanto do corpo quanto do ambiente.