Segundo Stephanie Cacioppo, neurocientista da Universidade do Oregon, o amor é uma necessidade biológica comparável à água potável, à comida ou à manutenção do corpo em movimento. Nossos corpos precisam se conectar com os outros, o que significa que a interação social não é opcional; é essencial para o nosso bem-estar.

Hormônios que pintam sua vida com cores
Quando amamos, seja em casal, em amizade ou em família, diversas substâncias químicas no cérebro são ativadas. A ocitocina, por exemplo, fortalece a confiança e os laços emocionais; a vasopressina está ligada ao comprometimento e à proteção.
A dopamina condiciona o desejo de estar perto da pessoa amada; a norepinefrina nos dá borboletas no estômago; e a serotonina modula o humor. Tudo isso ocorre em estruturas como o sistema límbico, o hipotálamo, a amígdala, entre outras.

Saúde do cérebro e longevidade
Ter relacionamentos estáveis e amorosos gera benefícios concretos para o corpo e a mente, como melhorar o sono, fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores, diminuir os níveis de estresse, melhorar a função cognitiva e, de fato, pode até nos ajudar a viver mais, de acordo com a National Geographic.

Em momentos difíceis, quando o amor é interrompido, seja por términos ou perdas, a dor real é sentida, tanto física quanto emocional, porque o cérebro sente a ausência desses hormônios do bem-estar.
Amar e ser amado
Agora, é importante esclarecer que o amor que nutre não é apenas romântico. Há também o amor familiar, os laços de amizade e até mesmo o carinho por animais de estimação. Como existem em diferentes tipos de apego, estes geram sensações físicas, alterações cerebrais e uma química real.
Portanto, para que o amor continue dando frutos, é importante cultivar relacionamentos autênticos: comunicar-se, ouvir, compartilhar momentos, gestos de carinho, contato físico, se possível, e tempo de qualidade juntos.

Pelo contrário, se um relacionamento termina ou uma perda é sofrida, praticar o autocuidado é a melhor opção: cercar-se de pessoas queridas, envolver-se em atividades que promovam o bem-estar e permitir-se sentir, para curar-se aos poucos.
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Amar não é simplesmente um luxo do coração, mas uma exigência do nosso corpo e da nossa mente. Cada gesto de carinho, cada abraço, cada palavra de apoio ajuda nosso cérebro a funcionar melhor, nossa saúde a prosperar e nossas vidas a se tornarem mais significativas.
Em um mundo que muitas vezes parece exigir distância, lembremo-nos de que o carinho e a conexão humana são precisamente o que nos sustenta, nos cura e nos encoraja a viver plenamente.

