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Kate Middleton: por que os jovens também podem sofrer de câncer e estas são as razões

A princesa de Gales fez um anúncio oficial sobre sua saúde, encerrando os rumores

Kate Middleton
Kate Middleton Kate Middleton. (AP Foto/Kin Cheung, Pool, File) (Kin Cheung/AP)

Após meses de rumores que tomaram proporções descontroladas para a família real britânica, a princesa de Gales anunciou que estava com câncer. Ainda não se sabe de que tipo, pois, assim como no caso do rei Charles III, não foi especificado no comunicado. Middleton passará por quimioterapia. Agora, em meio à solidariedade demonstrada, surge outra pergunta: por que uma mulher da sua idade pode desenvolver câncer?

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É importante entender que a doença tem fatores que são específicos em cada caso. Isso é o que algumas instituições médicas dizem a respeito.

Algumas razões gerais que explicariam por que o câncer afeta pessoas jovens como Kate Middleton

Embora o histórico genético, os hábitos e o histórico médico da princesa, de 42 anos, devam ser levados em consideração, existem algumas explicações que indicam que a doença não tem restrição ou predominância de idade.

Um estudo de 2019 publicado na revista BMJ Oncology mostrou como conclusão que a incidência global de tumores em menores de 50 anos aumentou 79% em três décadas. Embora este seja um estudo geral que não se refere a contextos específicos, os pesquisadores descobriram que nos países mais desenvolvidos, o câncer é detectado precocemente com mais frequência.

Isso ocorre porque a acessibilidade ao diagnóstico e tratamento médico é melhor do que em países em desenvolvimento. Por outro lado, os hábitos de vida pouco saudáveis, assim como o consumo excessivo de antibióticos ou fatores reprodutivos são responsáveis por isso em certos casos, embora no caso de Kate isso não se aplique, pelo menos na primeira explicação.

Por outro lado, em um contexto mais específico e para o ano de 2023, o Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, apresentava as seguintes estatísticas: até 2023, a doença seria diagnosticada em mais de 85 mil adolescentes e adultos entre 15 e 39 anos, representando 4% dos diagnósticos, com um aumento na incidência da taxa medida de 2010 a 2019, de acordo com os dados do Programa de Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais (SEER) do Instituto Nacional do Câncer (NCI).

A instituição norte-americana mostra que os tipos de câncer mais comuns são o de mama, tireoide, testículo e melanoma, bem como o de colo do útero, leucemia, linfoma e sarcoma.

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No caso das mulheres, seriam os de mama, tireoide, melanoma e colo do útero.

Agora, as taxas de sobrevivência estão aumentando, de acordo com os dados do instituto. Um 86% para todos os tipos de câncer.

Por outro lado, é importante lembrar que os fatores de risco continuam sendo objeto de estudo constante para os profissionais da área médica e que não há causas determinantes em cada caso.

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