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Observatório da NASA capta fenômeno descontrolado no espaço que preocupa cientistas

Pulsar está se aproximando dos restos da explosão de supernova.

O remanescente de supernova G292.0+1.8 contém um pulsar movendo-se a mais de um milhão de milhas por hora. Esta imagem apresenta dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA, que foi usado para fazer essa descoberta.

Como detalhado pela NASA, por meio de comunicado, os raios-X foram combinados com uma imagem óptica do Digitized Sky Survey, um levantamento terrestre de todo o céu.

Os pulsares são estrelas de nêutrons que giram rapidamente que podem se formar quando estrelas massivas ficam sem combustível, colapsam e explodem. Às vezes, essas explosões produzem um “chute”, que é o que fez esse pulsar correr pelos restos da explosão da supernova. Uma inserção mostra um close-up deste pulsar em raios-X do Chandra.

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A equipe calculou que o pulsar está se movendo a pelo menos 1,4 milhão de milhas por hora do centro do remanescente de supernova para o canto inferior esquerdo. Essa velocidade é cerca de 30% maior do que uma estimativa anterior da velocidade do pulsar que foi baseada em um método indireto, medindo a que distância o pulsar está do centro da explosão.

A” velocidade recém-determinada do pulsar indica que G292.0+1.8 e seu pulsar podem ser significativamente mais jovens do que os astrônomos pensavam anteriormente. Os pesquisadores estimam que G292.0 + 1.8 teria explodido cerca de 2.000 anos atrás, como visto da Terra, em vez de 3.000 anos atrás, conforme calculado anteriormente. Esta nova estimativa da idade de G292.0+1.8 baseia-se na extrapolação da posição do pulsar para trás no tempo para que coincida com o centro da explosão”, informou.

Como informado pela NASA, várias explosões de supernovas já foram registradas. No entanto, G292.0+1.8 está abaixo do horizonte para a maioria das civilizações do hemisfério norte que podem tê-lo observado, e não há exemplos registrados de uma supernova sendo observada no hemisfério sul na direção de G292.0+1.8.

Além de aprender mais sobre a idade de G292.0+1.8, a equipe de pesquisa também examinou como a supernova deu ao pulsar seu poderoso chute.

Existem duas possibilidades principais, ambas envolvendo material não ejetado pela supernova uniformemente em todas as direções.

Uma possibilidade é que os neutrinos produzidos na explosão sejam ejetados da explosão de forma assimétrica, e a outra é que os detritos da explosão sejam ejetados assimetricamente.

Como informado pela NASA, se o material tiver uma direção preferencial, o pulsar será chutado na direção oposta por causa do princípio da física chamado de conservação do momento.

Ainda de acordo com as informações, a energia transmitida ao pulsar dessa explosão foi gigantesca. Embora tenha apenas cerca de 16 quilômetros de diâmetro, a massa do pulsar é 500 mil vezes a da Terra e está viajando 20 vezes mais rápido que a velocidade da Terra orbitando o Sol.

Texto com informações da NASA

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