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NASA: Telescópio Hubble capta primeiro caso de ‘canibalismo cósmico’; confira detalhes

Agência espacial ressalta que descobrir tal fenômeno é positivo por dois motivos específicos

NASA: Telescópio Hubble capta primeiro caso de ‘canibalismo cósmico’

Dados do Telescópio Hubble, da NASA, foram utilizados por astrônomos e cientistas da agência espacial e permitiram captar o primeiro caso de “canibalismo cósmico”. Vamos entender melhor?

Como detalhado pelo portal FayerWayer, trata-se de uma estrela que consome material de seus próprios planetas e pouco a pouco destrói o seu sistema solar.

Sobre esta estrela, trata-se de uma anã branca e, segundo dados do Hubble, tem consumido material rochoso-metálico e gelado. Então, graças a isso, eles podem estar a caminho de confirmar uma das teorias da evolução planetária.

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E, embora alguns dados ainda precisem ser confirmados, acredita-se que o que acontece com esta estrela é o mesmo que pode ocorrer com o nosso Sol e o sistema planetário do qual fazemos parte, dentro de 5 bilhões de anos.

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Um segundo ponto importante sobre esta descoberta da agência espacial é que o material que ela está consumindo auxilia para a melhor compreensão dos planetas que a cercam.

Em linhas gerais, a NASA explica que a anã branca é o que resta de uma estrela como o Sol depois que ela se desprende de suas camadas externas e para de queimar combustível por meio da fusão nuclear.

Ted Johnson, que é cientista graduado da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), afirma: “Nunca vimos esses dois tipos de objetos se acumularem em uma anã branca ao mesmo tempo. Ao estudar essas anãs brancas, esperamos obter uma melhor compreensão dos sistemas planetários que ainda estão intactos”.

Composição de exoplanetas

Desde que o primeiro exoplaneta foi identificado, ferramentas ajudaram neste processo e já permitiram a descoberta de mais de 5 mil mundos fora do nosso Sistema Solar. Assim sendo, tal “canibalismo cósmico” de anãs brancas oferece a oportunidade de “desmontar” planetas e ver do que eles eram feitos.

Ao que se sabe até o momento, a equipe liderada pelo professor Johnson detectou a presença de magnésio, oxigênio, silício, nitrogênio e ferro em suas medições.

“O melhor ajuste para nossos dados foi uma mistura de quase dois para um de material semelhante a Mercúrio e material semelhante a cometa, composto de gelo e poeira. Ferro metálico e gelo de nitrogênio sugerem condições muito diferentes para a formação do planeta. Nenhum objeto no sistema solar é conhecido por ter tanto de ambos”, afirmou o professor.

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