O dia da demissão costuma ser um momento traumático na vida de muitos profissionais. Contudo, alguns jovens nos Estados Unidos estão aproveitando o momento para participar de um desafio no TikTok: o #quitmyjob.
No Brasil, as tags são #demissaochallenge e #demissao. A onda começou em um mercado nos EUA, em outubro de 2020. Uma moça chamada Shana Blackwell usou um telefone para pedir demissão.
“Danem-se os gerentes, dane-se a empresa! Eu me demito, caramba!”, clamava ela em sua conta no TikTok.
Desde então, a hashtag acumula mais de 219 milhões de visualizações. A versão brasileira, #demissaochallenge, alcançou 993 mil. Nem todos os vídeos são de pedidos de demissão, embora sejam os que mais atraiam público.
Um dos motivos atribuídos a esse desafio é o fato de que as novas gerações estão habituadas a usar a voz nas redes sociais para debater todos os tipos de temas - incluindo possíveis casos de assédio moral e abuso de poder.
Se por um lado existe esse “alívio” ao sair de um emprego ruim, por outro é preciso saber medir as consequências. É um alerta para (ex) funcionário e empresa: esse tipo de vídeo pode ajudar as pessoas de fora a formar um conceito sobre a empresa citada.
Para ambos, isso pode gerar alguns problemas. No caso do funcionário, é sempre importante lembrar que departamentos de recursos humanos também buscam informações sobre os possíveis contratados em redes sociais.
Já para a empresa, uma denúncia que não for levada a sério pode manchar seriamente a imagem da empresa perante o mercado. Para ambos os lados, é preciso atenção.
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