Durante o período mais conturbado da pandemia, o celular foi um dos responsáveis por unir as pessoas e serviu até como instrumento para a prática de atividade física, onde foi possível assistir aulas de yoga e outras atividade e reproduzir na própria sala de casa. Ainda hoje muitas pessoas mantém essa rotina, mas outras estão cansadas das telas e precisam de arejar a mente com atividades externas. Porém, o vicio no celular pode fazer com que seja praticamente impossível tirá-lo das mãos.
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A psicóloga comportamental Flávia Barbato diz que é necessário refletir sobre o tempo gasto no celular. “Vivemos em uma realidade em que as pessoas se concentram tanto em não perder o que acontece no mundo, que elas criam uma dependência da tela que acaba sendo prejudicial à saúde. Aconselhamos sempre a importância de dosar o tempo de consumo de informações com outras atividades, como exercícios, para evitar a dependência do aparelho”.
O equilíbrio precisa ser mantido, sendo importante criar hábitos que não envolvam o uso do celular. Para isso, a psicóloga separou algumas dicas para te fazer criar hábitos sem o aparelho. Veja a seguir:
Desmame do seu celular: para pessoas considerada viciadas, comece a realizar caminhadas ou qualquer outra atividade que não leve muito tempo, mas que seja sem o uso do celular. Aumente a frequência e o tempo passado longe ao longo dos dias;
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Estabeleça horários: todos os celulares hoje possui um marcador que diz por quantas horas você utilizou o aparelho. Estabeleça um limite. Além disso, para realizar a leitura de um livro, um alongamento ou meditação, estipule o tempo que vai ficar fazendo a atividade e certifique-se de ficar longe do telefone durante todo o período. Isso trará mais concentração;
Faça atividades em grupo: procure por esportes que ocorra a interação entre as pessoas, pois isso fortalece as habilidade de comunicação e interação social, importantes para te fazer esquecer do celular por um bom período de tempo;
Técnica “só vai”: é comum arrumar desculpas para iniciar a prática de atividade físicas: tempo, amigos, roupa, sono, séries e etc, quando o que precisamos é apenas começar, o que parece ser uma tarefa impossível. Então “só vai”, que o gosto pela atividade vai se desenvolvendo com a prática;
Não faça do celular um inimigo: faça do seu celular uma ferramenta de treino. Consuma com moderação conteúdos ligados a atividades físicas e dança, por exemplo. Hoje temos aplicativos que auxiliam em diversas atividades físicas, mas lembre-se: hora de treino é hora treino, nada de redes sociais e distrações.
Foco no seu tempo: o mais importante é entender que o tempo é valioso, por isso lembre-se de gastar seu tempo com você. “Seu celular e o que você consome nele, não deve ser o fator principal da sua vida. Em sua vida, você precisa de momentos de equilíbrio, principalmente para manter a saúde em dia, sem que a tecnologia vire o vilão deste momento”, conclui a psicóloga.
