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Estudo aponta que 78% das pessoas com mais de 50 anos não fazem a prevenção do câncer de próstata

Além desse número, 45% da população não possuem acesso às informações básicas sobre a doença

Estudo aponta que 78% das pessoas com mais de 50 anos não fazem a prevenção do câncer de próstata

Um estudo liderado pelo Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) mostra que, em São Paulo, 78% de homens com mais de 50 anos não realizam os exames para detectar o câncer de próstata. Os estudantes da disciplina de urologia entrevistaram 392 pessoas.

É importante destacar que os exames de prevenção dessa doença precisam ser feitos em pessoas a partir dessa faixa etária. Segundo os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo com mais diagnósticos no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Na entrevista, 38% das pessoas disseram que realizariam o exame de toque retal como forma de prevenção. Outros 20% disseram acreditar que o procedimento não é necessário. A dosagem de PSA, outro método utilizado no diagnóstico, também obteve um nível baixo de reconhecimento pelos entrevistados: apenas 29% das pessoas sabiam sobre o exame, que é feito com uma coleta simples de amostra de sangue.

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A pesquisa também indicou que 45% da população, entre homens e mulheres, não possuem informações sobre a doença, as formas de prevenção ou os riscos de não fazer o diagnóstico precoce. “Esses índices mostram que campanhas educacionais a respeito do câncer de próstata precisam continuar, e visar atingir toda a população. Precisamos conscientizar para que as pessoas busquem o diagnóstico nas fases iniciais”, explica Leonardo Seligra Lopes, urologista da FMABC e um dos autores do estudo.

O mês de novembro é conhecido por campanhas voltadas à prevenção do câncer de próstata. Com o nome de Novembro Azul, essas campanhas são importantes para comunicar sobre a doença. “O papel dos médicos também é educacional. Precisamos fazer com que os riscos sejam conhecidos e as formas de prevenção sejam assimiladas, para que não seja preciso tratar a doença em estágios mais avançados”, explica.

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