Estilo de Vida

Cinco mulheres que mudaram 2020

O ano de 2020 será lembrado na história como o ano da pandemia da COVID-19 e, embora tenha sido um ano difícil para a população mundial, algumas pessoas usaram suas posições como líderes para guiar o caminho de outras, ajudando no enfrentamento da pandemia e de seus efeitos.

 

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Com cargos políticos ou não, algumas mulheres serão lembradas por suas atitudes que beneficiaram muitas pessoas durante o ano passado. Inspire-se nessas mulheres cheias de atitude, inteligência e senso de coletividade!

 

A empatia de Jacinda Ardern
A Primeira-ministra da Nova Zelândia foi a primeira líder mundial a poder dizer que erradicou a COVID-19 do seu território ainda em outubro de 2020 (embora um novo caso tenha sido registrado em janeiro de 2021). Liderando uma rígida política de fechamento de fronteiras, realização de exames e rastreamento de infectados, ela conseguiu que o país de pouco mais de 5 milhões de habitantes registrasse apenas cerca de 1.900 contágios. Jacinda tem 40 anos, um filho e é filiada ao Partido Trabalhista. Como líder política, Jacinda lidou com outras crises: o ataque terrorista em março de 2019 a duas mesquitas na cidade de Christchurch, que vitimou a 51 pessoas; e a erupção do vulcão Whakaari, na qual 16 pessoas morreram em dezembro de 2019.

 

 

 

O legado de Angela Merkel
Doutora em Química Quântica, a Chanceler da Alemanha está há 16 anos no cargo e enfrentou grandes crises. Do baque do sistema financeiro global em 2008, à pandemia do novo coronavírus, passando pela onda migratória em 2015 e as ameaças de dissolução da União Europeia. Merkel tem 66 anos, assumiu o cargo aos 51, e teve sua popularidade cheia de altos e baixos durante esse tempo. Mas se consolidou, ano após ano, como a líder mais forte da Europa. Enfática defensora do combate às fake news, a chanceler ficou marcada por sua visão realista da pandemia na Europa e pelas medidas rígidas de segurança sanitária implantadas na Alemanha, onde o impacto da pandemia da COVID-19 foi considerado menor em comparação aos países vizinhos.

 

 

A vitoriosa Kamala Harris
Ela é sinônimo de mudança para os Estados Unidos e para o mundo. Após a campanha vitoriosa ao lado do presidente americano, Joe Biden, a nova Vice-Presidente é advogada de ascendência indiana afro-americana, filiada ao partido Democrata, foi procuradora e senadora. Durante a sua carreira como servidora pública, foi a primeira mulher a ser procuradora distrital no estado de São Francisco. O fato de que uma mulher, filha de imigrantes, ocupe um alto cargo no governo do país mais importante do mundo representa um ponto de ruptura com o conservadorismo.

 

 

O empreendedorismo de Adriana Barbosa
Empreendedora social, criadora da Feira Preta o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina. Em 2020, enfrentou o desafio da pandemia quando, por conta da crise econômica, muitas empreendedoras apoiadas pelo Instituto Feira Preta voltaram a trabalhar em casa e viram suas rendas reduzidas. Adriana não cruzou os braços e fez a feira acontecer de forma 100% digital e transmitida em parceria com diversas plataformas como TikTok, Spotify, YouTube, Facebook e Instagram.

 

 

A coragem Carolina Ignarra
Sócia-fundadora da consultoria Talento Incluir, Carolina é responsável pelo direcionamento de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho há 13 anos. Mais de 7 mil profissionais já foram inseridos no mercado e a pandemia trouxe um novo desafio: com a crise econômica, muitas empresas fecharam ou reduziram drasticamente a quantidade de vagas, principalmente as vagas destinadas à deficientes. Através do alcance de suas plataformas de comunicação online fez questão de tratar sobre o tema de forma a orientar e formar os recrutadores para a contratação de pessoas com deficiência.

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