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Quase 400 mil brasileiros foram vítimas de clonagem de WhatsApp no mês de agosto

Cerca de 377 mil pessoas foram vítimas do golpe de clonagem de WhatsApp no Brasil somente no último mês. O levantamento alargamento sobre o cenário da cibersegurança no país foi realizado pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe.

Conforme revelado, é uma média de 12 mil brasileiros afetados por dia pelo golpe.  “Em comparação com janeiro deste ano, o número de vítimas da Clonagem foi 90% maior. O estudo mostra São Paulo como o epicentro dos ataques, com 68.5 mil afetados, seguido pelo Rio de Janeiro, com 41.4 mil, e Minas Gerais com 28.2 mil”, detalhou.

Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica: “os golpistas sempre se aproveitam de temas em alta na mídia, como o próprio coronavírus, para criar estratégias e enganar as vítimas. Já identificamos golpes em que pessoas mal-intencionadas tentam se passar por pesquisadores do TeleSUS e até do Instituto DataFolha, alegando que estão fazendo pesquisas sobre o COVID-19, e solicitando um suposto código de confirmação enviado para o celular do respondente para validar a pesquisa”.

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“O código, na verdade, trata-se do PIN do WhatsApp, um código de segurança único que não deveria ser informado a terceiros, e é de posse desse código que os cibercriminosos conseguem acessar e sequestrar a conta de WhatsApp das vítimas”.

Simoni esclarece ainda que a base deste golpe é a engenharia social, uma técnica de convencimento utilizada pelos golpistas para persuadir a vítima a entregar o código PIN: “Dentre as principais temáticas utilizadas pelo cibercriminosos para a clonagem de WhatsApp estão ainda as falsas promoções. Os golpistas criam perfis fakes nas redes sociais se passando por estabelecimentos comerciais como lojas, hotéis e restaurantes, convidando para participar de uma suposta promoção ou alegando que ele teria sido contemplado em um sorteio. Na intenção de obter aquele benefício, a pessoa acaba confiando e cedendo o código de confirmação do WhatsApp e até mesmo outros dados pessoais”.

Ao sequestrar uma conta de WhatsApp, os cibercriminosos utilizam desse acesso para se passar pela vítima e fazer pedidos a seus contatos, por exemplo.

Com informações da PSafe

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