Vários golpistas estão utilizando o nome do Datafolha em uma nova armadilha para clonagem do aplicativo de mensagens WhatsApp.
O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, identificou cibercriminosos se passando por pesquisadores, na tentativa de invadir o aplicativo das vítimas.
Como revelado pela instituição, o novo golpe, mais conhecido como “clonagem de WhatsApp”, fez mais de 3 milhões de vítimas no Brasil somente em 2020, de acordo com projeções do dfndr lab.
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Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica que cibercriminosos têm utilizado como mote uma falsa pesquisa sobre o Covid-19: “O golpista entra em contato, se identificando como pesquisador do Datafolha e pergunta se a vítima ou algum conhecido já teve sintomas do Coronavírus”.
“Ele utiliza uma fala bem treinada, com termos técnicos, pensada especialmente para não levantar suspeitas. Ao fim da ligação, o criminoso pede um código PIN de seis dígitos enviado por SMS ao celular da vítima, que supostamente seria usado para validar a pesquisa. De posse desse código, o criminoso consegue invadir o WhatsApp da vítima”.
Simoni esclarece ainda porque este código PIN não deveria ser informado a terceiros: “O “PIN” é um código de segurança enviado pelo WhatsApp, que funciona como uma autenticação em dois fatores».
«Ele é como uma segunda senha, enviada por SMS para garantir justamente que quem tem acesso a ele é o dono daquela conta de WhatsApp. Ao informar este código a terceiros, você deixa sua conta de WhatsApp vulnerável a invasões”.
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