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Como saber se devo levar meu filho ao pronto-socorro?

A chegada do outono e as mudanças de temperaturas podem aumentar as chances de doenças respiratórias – que não deixam de acontecer só por que existe um novo vírus circulando. É importante manter a vacinação em dia e reforçar as rotinas de higienização da casa e das pessoas para evitar a contaminação com outros germes. Mas, se a criança adoecer, o que fazer? É natural que os pais não se sintam confortáveis em levar os filhos a um serviço de emergência em plena pandemia.

A médica Talita Rizzini, coordenadora da Pediatria do Hospital Leforte, de São Paulo, lista os principais sintomas que podem exigir a ida ao pronto-socorro, mesmo em tempos de isolamento social. Confira.

Febre: febres de duração maior que 72 horas, e que não se tornam mais esparsas entre os picos, devem ser avaliadas. É normal que a criança fique prostrada durante o pico febril. Mas se ela seguir assim mesmo após o controle da temperatura, é preciso ir a um pronto-atendimento.

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Dificuldade para respirar: tosse, corizas e espirros, em geral, podem ser manejados em casa. No entanto, quando há dificuldade importante para a respiração, a ida ao hospital está justificada.

Diarreia e vômitos: o grande vilão nesses casos é a desidratação. Todas as perdas devem ser repostas com líquidos (água, água de coco, soros de reidratação oral). Na impossibilidade de que isso ocorra, com grande número de episódios de diarreia ou vômitos em jato com irritabilidade e queda do estado geral, é importante procurar avaliação médica.

Alergias: alergias de pele, em geral, podem ser manejadas em casa. Exceto se acompanhadas de tosse e desconforto para respirar, dor abdominal intensa e acometimento de grande extensão da pele.

Acidentes e intoxicações: ferimentos que custam a estancar, que sejam profundos ou em grande superfície, pedem avaliação por equipe médica. Quanto às intoxicações, vale contatar centros de assistência toxicológicas como o Ceatox (0800-0148110), em São Paulo, que consegue fazer por telefone as primeiras orientações e avaliar a necessidade de busca hospitalar.

Segundo Talita, é importante manter contato com o pediatra do seu filho e evitar ao máximo a ida desnecessária ao hospital. “O sistema de saúde se prepara para receber o aumento de demanda pelo coronavírus, precisamos da colaboração de todos.”

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Tudo sobre o coronavírus para a família: nossa página especial com informações de especialistas do Hospital Leforte sobre a doença que se espalhou pelo mundo.

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