A estória da Arca de Noé não é uma particular do cristianismo. Em tempos babilônicos, um conto similar foi deixado em tábuas de pedra narrando os feito de Uta–napishti, o Noé deles.
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Segundo o acadêmico da Universidade de Cambridge, Martin Worthington estes contos foram estimulados por Fake News, as primeiras que se tem conhecimento na história da humanidade.
O que foi prometido ao Noé deles?
Na escritura, o deus babilônio Ea aparece para Noé dizendo que uma chuva de comida descerá dos céus para as pessoas que o ajudarem a construir uma arca.
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O especialista na escrita cuneiforme, diz que há um duplo sentido em uma das palavras, a qual é interpretada como “comida” também poderia ser considerada “enchente”.
A frase em questão é lida como “no escurecer haverá bolos” ou pode ser entendida também como “no escurecer ele vai chover sobre você em obscuridade”, na linha seguinte há a promessa de abundância.
Em entrevista ao sítio Telegraph, Dr. Worthington diz que o deus Ea engana a humanidade espalhando a falsa notícia. “Ele diz ao Noé babilônio para prometer a seu povo abundância de comida em troca do serviço de construir a arca”.
De acordo com a estória, o pova ajuda. Noé e a família fogem com diversos animais, e todo o resto afoga. Um conto um pouco mais sombrio, mas quase idêntico ao que está no livro de Gênesis.
Como isso tudo poderia ser Fake News?
Acontece que quem escreveu a placa não foi o deus Ea e sim um sacerdote. Na época os babilônios acreditavam que os deuses precisavam ser alimentados com vidas humanas. Ou seja, não passaria de um conto estimulado pelo interesse de poucos.
A placa com a história de Uta–napishti está no Museu Britânico e foi encontrada em 1872 por um assiriologista. A Babilônia era a região centro sul da Mesopotâmia, que hoje em dia conhecemos como o Iraque.