Estilo de Vida

Drinques a base de gim ganham cada vez mais espaço no Brasil

Quem frequenta bares e baladas já deve ter notado o espaço que o gim está se tornando o queridinho dos brasileiros. Com toda uma "ginga nacional", a bebida de origem inglesa pode ser produzida tanto a partir de cereais quanto da cana-de-açúcar. Além disso, outros ingredientes são postos de acordo com a destilaria. Os "botânicos", como são conhecidos esses produtos naturais, conferem outros sabores à bebida, e, por aqui, ela ganha contornos ainda mais especiais.

Quem frequenta bares e baladas já deve ter notado o espaço que o gim está se tornando o queridinho dos brasileiros. Ganhando toda uma «ginga nacional», a bebida de origem inglesa pode ser produzida tanto a partir de cereais quanto da cana-de-açúcar.

Além disso, outros ingredientes são postos de acordo com a destilaria. Os «botânicos», como são conhecidos esses produtos naturais, conferem outros sabores à bebida, e, por aqui, ela ganha contornos ainda mais especiais.

BEG

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Um dos poucos que pode, de fato, ser considerado artesanal, o BEG é feito de raízes brasileiras, porém sem perder de vista a receita bretã. Nele se encontram o zimbro, a semente de coentro e a raiz de angélica. Este gim, produzido em Campinas, SP, leva ainda clássicos da flora brasileira: como as folhas de pitangueira e o sabugueiro-do-brasil. Outros ingredientes incluem notas cítricas do capim-santo e das cascas do limão taiti, da mexerica e da laranja lima.

Arapuru

Além do zimbro, o Arapuru leva ingredientes de  todos os cantos do Brasil, como o coentro, imbiriba, puxuri, pacová, bergamota, limão cravo, aroeira, angélica, louro, hibisco e, no centro de tudo isso está a doçura do caju brasileiro. Uma sugestão de apresentação é o icônico gim tônica, porém com uma variação caraíba: acrescente uma fatia de limão e uma de cajuzinho.

Amázzoni

Com todo o tropicalismo brasileiro, este gim conta com diversos botânicos que são orgulho nacional como o cacau, a mexerica, a castanha-do-pará e o cipó-cravo. Esse gim ganha destaque especial por ter ganhado o Word Gim Awards em duas categorias: Melhor Produtor Artesanal do Mundo e Melhor Gim Brasileiro London Dry.

Vitória Régia

Este é o primeiro gim orgânico do Brasil. Entre os botânicos, figuram a pimenta da Jamaica, as sementes de coentro e o cardamomo.  Com a experiência de uma destilaria internacionalmente conhecida, a Yaguara, o Vitória Régia é o que deve estar nas prateleiras com o preço mais acessível, mas sem abrir mão da qualidade.

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Virga

Um gim com jeito nacional. Na composição do Virga, além dos ingredientes obrigatórios, vai um toque da nossa cachaça em sua composição. Um traço brasileiro para o paladar. Em sua composição vão o zimbro, semente de coentro e o pacová, dado por muitos como o cardamomo brasileiro. O Virga é produzido em Pirassununga, SP, e preza pelos ingredientes locais do interior paulista.

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Para incentivar o consumo da bebida em casa, sem depender de bares e coqueteleiros, Erico Angelis, responsável pelo The Gin Flavors, dá as dicas para preparar o Amalfi, um drinque simples e saboroso.

Em um copo gelado, coloque uma casca de tangerina e quatro cravinhos da índia. Aromatize e decore a taça com dois zests de limão siciliano. Com uma pitada de pimenta-rosa e capim-limão macerado a gosto, acrescente 50 ml de um bom gim. Despeje 200 ml de água tônica e sirva um gim tônica muito requisitado na Costa Amalfitana.”

Ele já foi remédio

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A primeira receita da bebida, criada no século 17 na Holanda, foi desenvolvida para ser uma formula alternativa aos medicamentos diuréticos. Seu ingrediente principal, o zimbro, é uma fruta conhecida por seus benefícios ao sistema renal mas que, na forma de medicamento, não resultou em grandes vantagens. Mas o sabor aromático do gim conquistou paladares, permitindo sua popularização como uma bebida alcoólica. Mas sucesso mesmo ele só conseguiu na Inglaterra, que melhorou sua receita e popularizou a bebida.

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