A nave espacial OSIRIS-REx, lançada em setembro de 2016, da Agência Espacial Americana (NASA) realizou nesta quarta-feira outra importante manobra de navegação.
O exercício começou a nova fase da missão, conhecida como Orbital B, e colocou a espaçonave em órbita a 680 metros acima da superfície do gigantesco asteroide Bennu, objeto de estudo da missão.
O recorde anterior – também estabelecido pela sonda OSIRIS-REx – estava a aproximadamente a 1,3 km acima da superfície do objeto espacial.
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A equipe observou partículas ejetadas no espaço da superfície do asteroide, que pode colidir com a Terra no futuro. Para entender melhor por que isso está ocorrendo, as primeiras duas semanas do Orbital B serão dedicadas a observar esses eventos, tirando fotos frequentes do horizonte de Bennu.
Segundo a NASA, durante as cinco semanas restantes, a espaçonave mapeará o asteroide inteiro usando a maioria de seus instrumentos científicos a bordo.
O OSIRIS-REx permanecerá no Orbital B até a segunda semana de agosto, quando fará a transição para o Orbital C ligeiramente superior para observações adicionais de partículas.
A equipe da instituição americana também usará os dados coletados da fase Orbital B para avaliar a segurança e a capacidade de amostragem (a probabilidade de que uma amostra possa ser coletada) de cada local de coleta de amostra potencial.
BIG NEWS GUYS. We just broke our own record for the closest a spacecraft has ever orbited a small planetary body 🎉 I'm now hanging out 2231 ft (680 m) above Bennu's surface. https://t.co/uVt56kaez4 pic.twitter.com/H06cT2W5jn
— NASA's OSIRIS-REx (@OSIRISREx) June 13, 2019
Vários requisitos de segurança devem ser considerados antes da coleta da amostra. A superfície inesperadamente rochosa de Bennu tornou mais desafiador do que originalmente previsto identificar locais que atendem a ambos os requisitos de segurança.
A espaçonave OSIRIS-REx está em uma jornada de sete anos para estudar o asteroide Bennu e devolver uma amostra de sua superfície para a Terra.
Ela ajudará os cientistas a entenderem a formação do Sistema Solar há mais de 4,5 bilhões de anos. A coleta de amostras está prevista para de 2020, de acordo com o comunicado.
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