Uma das infecções mais comuns entre as mulheres, a nível hormonal, é a Síndrome do Ovário Poliquístico. Os sintomas mais frequentes é a ausência de ciclo menstrual ou irregular, por níveis excessivos de hormônios masculinos ou andrógenos.
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Quando a mulher é diagnosticada com essa síndrome, os ovários podem desenvolver numerosos cistos e ficam impossibilitados de liberar óvulos regularmente, explicam os especialistas da Mayo Clinic. Isso ainda põe em risco a fertilidade feminina.
Causas da Síndrome do Ovário Poliquístico
Mesmo que não haja razão determinada que cause esta infecção, existem certos fatores que influenciam na origem do mal.
Excesso de insulina
Este hormônio produzido pelo pâncreas facilita a absorção de açúcar e fornece energia primária para o corpo. “Se as células desenvolvem resistência à insulina, os níveis de açúcar no sangue podem aumentar e o corpo produz mais hormônio que o normal. O excesso de insulina pode aumentar a produção de andrógenos, causando dificuldades na ovulação”, detalha a Mayo Clinic.
Inflamação de baixo grau
“Este termo é usado para descrever a produção de substâncias nas células brancas para combater infecções. Pesquisas demonstraram que mulheres com SOP têm um tipo de inflamação de baixo grau que estimula os ovários poliquísticos para que produzam andrógenos, o que pode provocar problemas cardíacos e dos vasos sanguíneos”, assinalam os especialistas.
Genética
Pesquisas também sugerem que certos genes poderiam estar vinculados ao ovário poliquístico.
Excesso de andrógenos
Os ovários poduzem níveis anormais de altos andrógenos, o que resulta o hirsutismo – desenvolvimento de uma pilosidade excessiva e aspecto masculino em locais normalmente desprovidos de pelos-, e a acne.
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Como tratar a síndrome
O tratamento se enfoca em resolver as reações individuais, como a infertilidade, hirtsutismo, a acne e a obesidade.
Além disso, deve mudar o estilo de vida a um mais saudável, que inclua uma dieta baixa em calorias, combinada com exercícios físicos moderados. Incluir a redução de peso, por exemplo, perder 5% de peso corporal, poderia melhorar a condição.
Para regular o ciclo menstrual, o seu médico provavelmente poderá receitar pílulas anticoncepcionais que contêm estrógeno e progesterona, estes auxiliam a produção de andrógenos reguladores e estrógeno.
Outra opção é uma terapia com progesterona. Toma-la por 10 a 14 dias a cada mês ou dois meses pode regular os períodos e proteger contra o câncer de endométrio.