Estilo de Vida

Pesquisa mapeia o gene da obesidade; mutações no MC4R podem suprimir ou potencializar o apetite

Reprodução/ Pixabay

A obesidade e a magridade são duas condições que mexem muito com a cabeça das pessoas em tempos modernos. É normal escutar que fulano não emagrece porque a genética não deixa, ou cicrana não engorda nem se quisesse.

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Uma pesquisa publicada no jornal científico Cell usou dados do banco biológico de mais de 500 mil cidadãos britânicos para analisar o desenvolvimento dessas pessoas. Um pequeno grupo, 6%, aproximadamente, mostrou ter uma alteração capaz de suprimir o apetite.

Esses sujeitos não têm fome o tempo todo, não são obcecados por comida, não sentem ansiedade pela próxima refeição e sempre foram magros. A mesma edição publicou outro estudo, usando a mesma base de dados, no qual foi analisado o gene MC4R.

Este é responsável por mais de 300 mutações ligadas à obesidade. Segundo a Dra. Sadaf Farooqi, em entrevista ao New York Times, ele sozinho poderia ser causa da obesidade.

O estudo da Universidade de Cambridge descobriu que quando uma pessoa se sente satisfeita o MC4R passa é ativado e avisa a pessoa. Em alguns casos, o gene não funciona e a sensação não chega nunca.

Farooqui e a equipe descobriram que, em um pequeno grupo, o gene fica sempre ligado e a satisfação nunca cessa. De acordo com a pesquisadora “o gene em questão pode ser um dos principais controladores de peso já descobertos”.

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