Uma equipe conjunta entre a Universidade federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de Waterloo, no Canadá, e algumas empresas privadas foi capaz de criar um equipamento capaz de detectar o câncer de pele com 99% de precisão.
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O equipamento deve chegar ao mercado em três anos e foi desenvolvido pelo professor Jacob Scharcanski da UFRGS e membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ou simplesmente (IEEE).
Segundo o Professor “as fotografias podem ser feitas a partir de uma câmera convencional como a de um smartphone”.
Quanto ao preço ele diz que isso ficará por conta da empresa que desenvolverá comercialmente a tecnologia.
“Se for um aplicativo deve ser bem acessível e custar barato, se envolver algum instrumento, deve custar um pouco mais caro”, explica o professor.
Concorrência
A tecnologia desenvolvida pelo membro do IEEE é de ponta e deixa os concorrentes obsoletos. O Skinvision, aplicativo lançado há alguns anos com o mesmo intuito, tem cerca de 81% de efetividade na detecção de melanomas.
O professor ainda indica a importância do aparelho no prognóstico em fases iniciais de casos de câncer de pele.
O Brasil é um dos países com maior incidência de câncer de pele, a cada ano são registrados 180 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).