O governo dos Estados Unidos culpou a Rússia por um ciberataque ocorrido em junho de 2017, o «NotPetya».
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De acordo com a Casa Branca, «em junho de 2017, o Exército russo lançou o ciberataque mais destrutivo e custoso da história», que «rapidamente se difundiu no mundo», gerando danos de «bilhões de dólares» na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos.
O vírus «NotPetya» começou a se espalhar na Ucrânia, atingindo páginas de bancos, ministérios e jornais. Porém, o «malware» – programa nocivo – se disseminou e atacou outros países, como Itália, Estados Unidos, França e Alemanha.
Dentre as empresas atingidas estão a Rosneft, um dos maiores grupos petrolíferos da Rússia, e a Merck, uma das principais farmacêuticas da Alemanha. Para os EUA, o ataque «foi parte do esforço do Kremlin para desestabilizar a Ucrânia».
O governo norte-americano ainda acrescentou que o ataque «desconsiderado» e «indiscriminado» terá «consequências internacionais». Durante esta semana, outras nações culparam a Rússia pela disseminação do vírus.
«O governo britânico considera que o governo russo, em particular as Forças Armadas russas, é responsável pelo ciberataque destrutivo NotPetya de junho de 2017», disse o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Tariq Ahmad.
Moscou, entretanto, negou as acusações. «Desmentimos categoricamente tais declarações. São infundadas e as consideramos carentes de provas. Seu objetivo é prosseguir com uma campanha de russofobia», disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.