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Sua mãe estava certa: o ditado ‘uma vez traidor, sempre traidor’ é comprovado pela ciência

Os conselhos de mãe têm mais fundo científico do que se acreditava

De acordo com um estudo publicado pela revista Nature, o cérebro se acostuma à desonestidade. A amígdala, região do cérebro responsável por regular as reações emocionais, costuma dar respostas negativas toda vez que uma pessoa mente. Mas essa reação passa a ficar cada vez mais fraca a cada vez que se volta a mentir.

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Pensando nisso, o site Elite Daily questionou os pesquisadores se era possível aplicar essa descoberta aos relacionamentos.  A ciência explicaria então por que uma pessoa que tenha traído uma vez possa continuar sendo infiel – tornando-se o chamado traidor em série?

A resposta é: talvez.

«Seria necessário testar essa descoberta especificamente em relacionamentos para determinar se isso se aplica à infidelidade, mas um mecanismo similar, sim», afirmou Neil Garrett, pesquisador do Instituto de Neurociência de Princeton, um dos autores.

Porém, ele explica como esses processos se equivalem: «A ideia disso é de que na primeira vez em que se cometemos adultério, nós nos sentimos mal. Mas, da próxima vez, nós nos sentimos menos culpados e daí por diante. Por conseguinte, nós podemos cometer adultério em grande quantidade», explicou Garrett.

Segundo o neurocientista, o estudo sugere que o filtro que impediria a infidelidade é a reação emocional à traição do próprio traidor. «O quão mal nós nos sentimos», resumiu.

Mas, como o processo de adaptação da amígdala é real – e fica mais fácil ser desonesto – talvez seja o caso de confiar na máxima de que «uma vez traidor, sempre traidor».

E avaliar se a definição de traição também abrange assistir os episódios de «Game of Thrones» sem o parceiro.

 

 

 

 

 

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