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E agora, como fica o financiamento da casa?

O sonho da casa própria pode vir por água abaixo não só por problemas financeiros, mas também por questões familiares e pessoais, sendo o divórcio a principal delas.

Os longos prazos de financiamento acordados com as instituições financeiras, de 30 anos ou mais, nem sempre acompanham o período em que o casal permanece unido e é aí que mora o grande problema: com a separação, como resolver a dívida do imóvel sem que isso signifique sair no prejuízo?

Entre as saídas apontadas por especialistas, a venda do patrimônio talvez seja a melhor delas.

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“Para o casal que não quer ter mais vínculo, resgatar o valor por meio da venda do imóvel pode ser mais vantajoso para ambos, assim, é possível aplicar o dinheiro em outro investimento”, aconselha o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto.

O saldo devedor pode ser quitado tanto pelo novo comprador do imóvel, que pagará o montante da dívida à vista; quanto pelos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), caso o recurso ainda não tenha sido utilizado no financiamento inicial da residência.

Outros acordos
Outras opções também podem ser estudadas, especialmente se o casal tiver filhos. Nessa situação, é possível chegar a um acordo sobre quem ficará com o imóvel e como as parcelas restantes do financiamento serão pagas.

“É preciso ter muita maturidade e organização neste momento, até porque qualquer descuido no pagamento pode fazer com que o credor tome a residência dos moradores. A instituição financeira não tem nada a ver com problemas pessoais”, ressalta o presidente da Associação Brasileira de Mutuários, Wilson Gomes.

Segundo ele, nos casos em que apenas uma pessoa optar por assumir a dívida, será preciso, primeiramente, provar para o banco que possui condições de arcar com as parcelas em aberto.

“Ela deverá comprovar que pode pagar e, muito embora existam meios legais para escolher tal opção, normalmente os credores evitam
essa saída.”

Se ainda assim estiver na dúvida sobre qual medida tomar, o melhor é procurar a ajuda de um especialista.

“O ideal é que o casal analise a própria condição financeira para entrar num acordo sobre a resolução da dívida. Se a situação for muito complexa, um profissional qualificado deve ser contatado para auxiliar a família na resolução do problema”, orienta o especialista em Direito Imobiliário, Pedro Marini Neto.

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