
É fato que os veículos automáticos estão entrando cada vez mais no Brasil. Dessa forma e também detectando a ascensão deste tipo de transmissão, especialmente, nos carros compactos, a Nissan confirmou a estreia do câmbio CVT XTronic para as versões 1.6 do March e do Versa na linha 2017, que têm preços iniciais de R$ 54.090 e R$ 57.990. A transmissão utilizada nos compactos foi ajustada em relação à usada nos sedãs Sentra e Altima e tem como atributos a possibilidade de uma aceleração suave sem os trancos recorrentes de algumas caixas automáticas oferecidas no mercado brasileiro.
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Esta nova transmissão é formada por duas polias de diâmetro variável, ligadas por uma correia metálica, que se afastam ou se aproximam, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia, elevando ou reduzindo a velocidade de acordo com as demandas do pedal do acelerador, algo que permite escolher uma infinidade de relações de marchas.
A melhoria, em relação ao câmbio usado pelo Sentra e pelo Altima ocorre por conta da inserção do sistema Lock Up com Active Slip Control, que transmite o torque da polia de forma gradual, fazendo com que o veículo alcance resposta mais ágil quando acelerado.
Com isso e com o alongamento da relação das marchas, o motor equipado com o câmbio CVT trabalha quase sempre em baixas rotações acima dos 80 km/h, algo que beneficia o consumo de combustível. De acordo com a Nissan, o March com esta transmissão tem consumo de 7,8 km/l no etanol dentro da cidade e 9,75 km/l na estrada, e se abastecido com gasolina os números ficam em 11,67 km/l no urbano e 14,53 km/l no rodoviário. Já para o Versa, o consumo é de 7,78 km/l na cidade e 10,03 km/l na estrada com etanol e 11,62 km/l e 14,11 km/l, respectivamente, na gasolina.
“A Nissan está firme em seu posicionamento e a cada lançamento trazemos produtos que oferecem mais que os concorrentes e sempre com a tecnologia japonesa. O March e o Versa CVT são provas disso. Seremos os únicos do segmento a ter a transmissão continuamente variável, que é usada e aprovada por clientes de segmentos superiores”, avalia François Dossa, presidente da marca no Brasil.
Crescimento
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A montadora, aliás, afirma que, de 2011 a 2014, a venda de veículos compactos dotados de câmbio automático no país saltou de 4% para 18%, no caso dos hatches, e pulou de 19% para 22% nos sedãs. Isso explica o grande investimento feito pela Nissan para ter o CVT no March e no Versa. E também é a esperança de melhorar o volume de vendas de ambos que, hoje, é de cerca de três mil unidades por mês, somando os dois modelos.
Idênticos aos modelos da última linha no que diz respeito à questão estética (exceto pelo emblema do câmbio Xtronic na tampa), tanto o March quanto o Versa têm, na novidade da transmissão automática, sua principal virtude – mas não a única. Afinal, a dupla também recebeu melhorias no pacote de equipamentos.
No March, por exemplo, a versão S conta com capas dos retrovisores na cor da carroceria e vidros elétricos traseiros, ao passo que a configuração SL ostenta a central Multi-App já de série. No caso do Versa, os retrovisores na cor da carroceria e os vidros elétricos nas quatro portas valem para todas as versões. Se junta a isso banco de couro, ar-condicionado digital, faróis de neblina e Isofix para o encaixe seguro de cadeirinhas infantis.
A partir da configuração SL – o modelo Unique, topo de linha do Versa, conta também com central Multi-App, friso lateral, tapetes exclusivos e ponteira do escapamento cromada.