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Startup mineira desenvolve pulseira que repele mosquito da dengue

O combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chinkungunya, deve ganharem breve um novo e prático aliado. Uma startup mineira sediada no chamado Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, criou uma pulseira repelente que deve ser lançada no mercado no início do ano que vem, justamente no período em que a incidência dos casos das doenças é maior devido às chuvas.  O equipamento emite ondas sonoras em frequência imperceptível ao ser humano, mas capazes de atordoar e afastar os mosquitos.

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“Primeiro, fizemos um estudo para denunciarmos locais com focos de dengue, um mapa de infestação. Depois, levantamos dados para fazer com que esse projeto virasse um produto. O próximo passo vai ser a comprovação dos testes”, explica  o estudante Danilo Germiniani, um dos idealizadores do produto.  O desenvolvimento da chamada PulseTech, nome da pulseira, começou no fim de junho deste ano e o protótipo do produto já foi feito. “No mercado, já existem repelentes eletrônicos fixos, que trabalham com o mesmo princípio da pulseira e têm a emissão de ondas sonoras homologadas. Só que a nossa proposta é diferente porque foca na mobilidade. É um objeto que te protege do mosquito sempre, com bateria recarregável, e que pode funcionar até três dias sem precisar de recarga”, afirma Germiniani.

Para começar a ser vendida, a PulseTech ainda precisa conseguir as licenças de regulamentação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está em busca de sócios e financiadores da produção em série do aparelho.

Ano ‘epidêmico’

Conforme boletim divulgado nesta semana pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 224 pessoas já morreram por dengue em todo o Estado só em 2016. O número de casso prováveis chega a 526 mil.  As cidades com maior número de óbitos pela doença são: Belo Horizonte  (50), Juiz de Fora (47) e Contagem (14). Segundo a SES-MG, até o momento, outras 70 mortes suspeitas por dengue seguem sob investigação. Em todo ano, foram notificados 526 mil casos prováveis da doença, um recorde negativo para o Estado.

O balanço sobre a febre chikungunya aponta 133 casos confirmados em 2016, com outros 1.993 notificados.  Até o momento, Minas registrou 14.839 casos prováveis de zika vírus. Cerca de 500 grávidas tiveram diagnóstico confirmado da doença, apontada como causa de microcefalia em crianças recém-nascidas.

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