O Google e a Samsung irão liberar atualizações de segurança mensais para celulares Android, alvo crescente de hackers, depois da divulgação de um bug desenvolvido para atacar o mais popular sistema operacional móvel do mundo.
A mudança veio após o pesquisador de segurança Joshua Drake revelar o que chamou de Stagefright, software de hack que permite a criminosos mandar mensagens especiais de multimídia para um telefone Android e acessar seu conteúdo particular mesmo que a mensagem não seja aberta.
«Nós percebemos que precisamos nos mover mais rápido», disse o chefe de segurança do Android, Adrian Ludwig, na conferência de segurança Black Hat em Las Vegas.
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Anteriormente, o Google desenvolvia um pacote e o distribuía para seus próprios telefones Nexus depois da descoberta de falhas de segurança.
Mas outras fabricantes esperavam até que quisessem atualizar o software por razões diferentes antes de liberar a correção para uma falha, expondo a maior parte dos mais de 1 bilhão de usuários de telefones Android a hacks potenciais até a atualização.
O vice-presidente da Samsung, Rick Segal, reconheceu que sua companhia não poderia forçar as operadoras de telecomunicações que compram seus dispositivos em massa a instalar as correções e que algumas poderiam fazê-lo apenas para consumidores de produtos de ponta.
«Se são os clientes do seu negócio, você pode fazer a liberação», disse Segal em uma entrevista. A Samsung é a maior fabricante de aparelhos com Android do mundo.