O futuro do Campeonato Paulista começa a ser decidido nesta quarta-feira (15), a partir das 13h, em uma reunião virtual entre representantes dos 16 clubes da competição e da FPF (Federação Paulista de Futebol). Há muitas ideias em pauta em meio a outras tantas incertezas. Se a competição será concluída, porém, não é mais uma delas. O que era tido como uma hipótese, hoje está fora de cogitação.
Reinado Carneiro Bastos, presidente da FPF, deixou isso bem claro em entrevista à Fox Sports: “É a grande vontade da maioria dos clubes, mas só vamos voltar a jogar de acordo com as orientações da medicina, da ciência e das autoridades públicas. Não tem asteriscos, vamos terminar. S
Não sabemos quando, mas não há nenhuma possibilidade de decidir com a caneta.”
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Se terminasse o campeonato neste momento, o Santo André, time de melhor campanha até aqui, é quem ficaria com a taça. Assim como outros de menor porte, o Ramalhão pode sequer ter jogadores para completar o torneio, visto que a maioria dos seus atletas têm contrato apenas até a data original da final do Paulista – 26 de abril.
Mas de fato, o desejo da maioria dos clubes envolvidos é concluir a disputa e opções para isso acontecer serão discutidas hoje. Uma das que circulam entre os dirigentes – e a que tem mais força até agora – é a possibilidade de realizar os jogos daqui a algumas semanas com portões fechados, como está sendo estudado em alguns países europeus. Um outro plano, mas que não tem muitos entusiastas, é levar as partidas para cidades do interior em que há poucos registros de casos do novo coronavírus.
Também deve entrar na pauta cancelar as últimas rodadas da fase de grupos e ir direto para o mata-mata. Isso porque o Paulistão foi interrompido dia 16 de março com 10 de 12 rodadas concluídas.
Existe um outro “problema”: a Libertadores. Palmeiras, São Paulo e Santos, que estão na disputa do torneio continental, devem se unir para que o Paulistão não atrapalhe as suas preparações. Jogos no exterior geralmente exigem que as equipes façam viagens com antecedência, o que atrapalharia o calendário. E a coisa ficará ainda mais complicada se o Campeonato Brasileiro também estiver em andamento. A CBF está com a prancheta na mão avaliando alternativas para conseguir iniciar a competição.