Foi em agosto de 2008 que Pep Guardiola, aos 37 anos, ídolo nos gramados do Camp Nou, começou oficialmente sua caminhada como técnico de futebol, e justamente no seu clube do coração, o Barcelona. Era o começo de uma trajetória que, talvez, até ele não imaginasse tamanho sucesso.
De lá para cá dirigiu mais dois times, além do Barça: o Bayern de Munique e seu atual clube, o Manchester City. E desde então já soma 24 títulos – e contando. O último foi conquistado no dia 5 desse mês, com a Supercopa da Inglaterra.
Leia mais:
PIS/Pasep: saque para todas as idades começa hoje
Estudante que teve intestino perfurado em lipoaspiração recebe alta
Em um continente de supertimes, como o europeu, essa marca deve ser exaltada. Mas, para chegar até ali, se preparou. Foi técnico da base do Barcelona, trabalhou muito e estudou, principalmente grandes times do futebol mundial, como a Seleção Brasileira de 1982, que tanto exalta em entrevistas.
Aliás, seu nome foi cogitado diversas vezes para comandar o Brasil, e ele teria dito que estaria pronto para o desafio, mas o convite nunca foi oficializado.
Sorte do Barcelona, que conheceu uma metodologia de trabalho que valoriza o coletivo e o toque de bola – alguém falou “tiki-taka”? Sim, o estilo de jogo baseado no controle da bola, em toques até o momento exato para avançar e marcar o gol.
“A única maneira que eu conheço [de trabalhar] é saber que, enquanto descansamos, os outros estão se preparando melhor para nos vencer”, diz Guardiola, o incansável. Longa vida ao treinador que prima pelo jogo bonito.